segunda-feira, 25 de março de 2013

CONSERVAR OU TRANSFORMAR?

Carlo Giuliani, morto durante protesto contra a reunião do G8 em Gênova, Ítalia, 2001 (cenas aparecem no filme Surplus)

Assistimos ao documentário SURPLUS (Excesso) para refletir sobre diferentes pontos de vista sobre o sistema capitalista. Nele, aparece a fala de John Zerzan, famoso anarquista pelo seu texto FUTURO PRIMITIVO, onde pretende apontar algumas consequências, desde a agricultura, nas relações humanas no modo de produção capitalista.

Em SURPLUS também ouvimos alguns depoimentos sobre o sistema de controle de consumo em Cuba, baseado num outro modo de produção que alcançou algumas estatísticas bastante consideráveis na eliminação de uma das contradições básicas do capitalismo: a riqueza e a miséria, dominantes e dominados.

O jogo de cenas e falas apontam para o consumo e as relações que estabelecemos para ser feliz, onde (quase) tudo (parece que) se transforma em mercadoria. Será?


Uma crítica que vale a pena ler:

"Surplus mostra que tanto no capitalismo, como no socialismo, os homens tomam parte de sistemas cuja existência os antecede, mas que estabelecem modos de viver e de pensar, mantendo-os atados, como peças de um jogo maior, cuja função é a manutenção da ordem estatal"

A proposta foi refletir também sobre o documentário A HISTÓRIA DAS COISAS (escrito por Annie Leonard). O foco também foi o consumo. Já no início temos uma discussão sobre a produção industrial. Por isso, muitos comentários sobre as relações entre as pessoas (se desenvolvendo com a industrialização e a urbanização) são relevantes para entendermos a explicação de KARL MARX, onde a exploração do trabalho é a essência do sistema capitalista.

cena de "A história das coisas" quando diz ser o mercado maior que o governo
ATENÇÃO: nossa discussão partiu dessas ideias e pensamos sobre CONSERVAR ou TRANSFORMAR essas relações, as nossas relações.

Por isso, perguntei "o que era felicidade para os animais no filme A REVOLUÇÃO DOS BICHOS?"

As relações que desenvolvemos uns com os outros são marcadas, em muitos casos em boa parte de nossas vidas, a partir de relações de consumo. Será que tratamos tudo como mercadoria em busca da felicidade?

Nossa discussão, assim, tenta "encaixar" alguns conceitos de Émile Durkheim e Karl Marx quando falam das relações de indivíduos nas sociedades.

7 comentários:

Anônimo disse...

Em relação ao filme " A Revolução dos Bichos" tiro minhas conclusões de que eles já não aguentava mais viver sobre a demanda dos homens, que pouco os alimentavam. No entanto eles mesmos resolveram fazer suas leis, e seguir as regras que Old Major declarou.
Agora em relação ao outro tema, nós vivemos em uma sociedade consumista onde idealizamos que não podemos viver sem consumir, na verdade é como se fosse um ciclo, porque como disse o John Zerzan é através da agricultura que sai os outros meios de produção, e dai que surge vagas de emprego para poder ganhar dinheiro e consumir sem fim.

Unknown disse...

Podemos dizer que somos "dependentes" do consumo. Vivemos em uma sociedade onde tudo depende do dinheiro, por esse fato somos uma sociedade totalmente capitalista. Tudo que usamos, fazemos, ou pensamos em realizar no nosso é dia-a-dia, depende do capital. Sendo assim, concordando com a pergunta: tratamos tudo como mercadoria em busca da felicidade, sim. Para muitos a felicidade vem através do dinheiro, do consumismo. Além do mais para muitas pessoas, o dinheiro e o consumo serve para que haja felicidade. E igual a Mikaella disse, isso se torna um ciclo, um ciclo que afinal é muito difícil deixar de existir. Toda nossa sociedade é consumista, por esse motivo tiro a conclusão de que dinheiro traz felicidade. Mas abrindo um parenteses, aos que não tem o capital em mãos, a felicidade pode ser considerada como a busca pelo dinheiro, sendo o emprego, etc.

Unknown disse...

As pessoas acreditam que a sua busca pela felicidade esta diretamente ligada ao dinheiro e ao consumismo, muitas vezes por ser influenciado pela mídia, ou ás vezes por se sentir satisfeita ao comprar um produto que todos usam,produto que muitas vezes não tem nem necessidade. Acredito que é uma felicidade ilusório, pelo simples de fato de que o ser humano nunca vai se conforta com o que tem, vai querer sempre produtos novos, com mais tecnologias,virando um ritual onde as coisas sejam consumidas, destruídas e descartadas com co ciclo cada vez maior e mais rápido, para isso acontecer é necessário a produção ser cada vez mais agil e ai inicia destruição ambiental. Por tal motivo eu acredito sim no futuro primitivo, que John Zerzan acredita que ira existir, pois é um ciclo que não faz bem nem para a sociedade e nem para natureza em si.

Unknown disse...

Em minha opinião tratamos sim a felicidade como uma mercadoria, porque para sermos felizes hoje precisamos pensar em tudo que fazemos. Pois amanhã colheremos o que plantamos ontem. Pensando bem nessa pergunta a felicidade é sim uma mercadoria, pois existem algumas pessoas hoje em dia que está trocando o verdadeiro amor por coisas materiais, ou seja, casando e namorando com pessoas que tem uma boa condição por interesses em certas coisas exemplo: carros, casas e apartamentos bons, etc. Podemos comparar a felicidade como algo que vai e vem. Pois cada vez mais as propagandas vêm chamando atenção pelo fato de compra e consumo dos objetos que estão sendo anunciados na propaganda, na maioria delas os funcionários da loja dizendo que eles querem fazer as pessoas felizes, mas existe certo diferenciado em ser feliz e incentivado, pois as pessoas hoje não sabem o que é ser feliz pensa que tudo é felicidade e estão muito enganados. Nada contra a felicidade, mas quando tratada como mercadorias começamos a ter grandes problemas, porque cada vez mais às pessoas irão comprar bens materiais para poderem ser felizes com o consumo exagerado ou moderado depende do gosto. Podemos ser felizes, o que precisamos é ficar atentos ao que nos é vendido, é tornamos observadores ao invés de simples observados. Professora acho que é isso...2° Ano “F”

Unknown disse...

Em minha opinião tratamos sim a felicidade como uma mercadoria, porque para sermos felizes hoje precisamos pensar em tudo que fazemos. Pois amanhã colheremos o que plantamos ontem. Pensando bem nessa pergunta a felicidade é sim uma mercadoria, pois existem algumas pessoas hoje em dia que está trocando o verdadeiro amor por coisas materiais, ou seja, casando e namorando com pessoas que tem uma boa condição por interesses em certas coisas exemplo: carros, casas e apartamentos bons, etc. Podemos comparar a felicidade como algo que vai e vem. Pois cada vez mais as propagandas vêm chamando atenção pelo fato de compra e consumo dos objetos que estão sendo anunciados na propaganda, na maioria delas os funcionários da loja dizendo que eles querem fazer as pessoas felizes, mas existe certo diferenciado em ser feliz e incentivado, pois as pessoas hoje não sabem o que é ser feliz pensa que tudo é felicidade e estão muito enganados. Nada contra a felicidade, mas quando tratada como mercadorias começamos a ter grandes problemas, porque cada vez mais às pessoas irão comprar bens materiais para poderem ser felizes com o consumo exagerado ou moderado depende do gosto. Podemos ser felizes, o que precisamos é ficar atentos ao que nos é vendido, é tornamos observadores ao invés de simples observados. Professora acho que é isso...2° Ano “F”

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Acho que na modernidade que vivemos hoje em dia,as pessoas não conseguem viver sem o consumo excessivo,e acabam se tornando reféns do dinheiro,ou seja as pessoas pobres de baixa renda são excluídos da sociedade por não fazerem parte desse mundo onde a base e o consumo,as pessoas acabam se corrompendo em busca do dinheiro.Por isso existem os políticos corruptos acho que a lei deles deve ser: "Quanto mais dinheiro melhor!"..O que acaba prejudicando a nossa vida.Hoje em dia as pessoas tentam encontrar tudo no dinheiro inclusive a felicidade,eu acho que devemos ir atras de uma felicidade sincera honesta que nos mesmos conquistamos, não uma felicidade comprada que não vamos ter o prazer de conquista-la.Acho que a partir do momento que sabemos controlar o consumo,temos uma vida tranquila e equilibrada e sem dividas, tudo parte de um planejamento,as pessoas tem a mania de tudo que ver querer comprar sem saber se há condições de pagar no futuro e se vai ser apenas mais uma divida pra sua cabeça,devemos ser bem conscientes na hora de usar nosso dinheiro.
2º "F"